Pesquisa sugeriu que estilo de vida é responsável por mais de três quartos das mudanças no cérebro
comer dieta mediterrânea esta apontado como sendo responsável por diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer
Seguir quatro de cinco regras de ouro para uma vida saudável reduz o
risco de desenvolvimento de demência em mais de um terço, concluiu uma
análise feita pela organização Age UK, que sugere ainda que o estilo de
vida é responsável por 76% das mudanças no cérebro.
Manter a prática de um exercício físico regular, uma dieta mediterrânea,
não fumar e beber álcool com moderação foram apontados como
responsáveis por diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer e
outras formas de demência.
Além disso, a prevenção e o tratamento de diabetes, hipertensão e
obesidade também se mostraram eficazes para reduzir o risco. Mas,
enquanto beber muito foi relacionado à demência, beber níveis moderados
de álcool foi considerado benéfico.
Uma revisão de estudos acadêmicos feita por pesquisadores da
Universidade de Edimburgo revelou que mais de três quartos de declínio
cognitivo - mudanças relacionadas à idade em habilidadescerebrais,
incluindo memória e velocidade de pensamento - foram contabilizados pelo
estilo de vida e outros fatores ambientais, incluindo o nível de
educação.
Um grande estudo do Reino Unido realizado ao longo de 30 anos apontou
que homens com idade entre 45 e 59 anos, que seguiram de quatro a cinco
dos fatores de estilo de vida identificados demonstraram ter um risco
36% menor de desenvolver declínio cognitivo e um risco 36% menor de
desenvolver demência do que aqueles que não o fizeram.
Revisão de evidências da Age UK também revelou que o exercício físico,
seja aeróbico, de resistência ou de equilíbrio, era a maneira mais
eficaz para afastar o declínio cognitivo em idosos saudáveis e reduzir o
risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
Manter uma dieta saudável, fazer uso moderado de álcool e não fumar
também exercem um papel no envelhecimento saudável do cérebro em geral,
bem como a redução do risco de desenvolver demência, sugere a revisão de
evidências.
Constatou-se que há significativamente mais novos casos da doença de
Alzheimer entre os fumantes atuais em comparação com aqueles que nunca
fumaram. A revisão alega que beber muito pesado aumenta o risco de
desenvolver demência, uma vez que resulta na perda de tecido cerebral,
particularmente nas partes do cérebro responsáveis pela memória e pelo
processamento e interpretação de informação visual.
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