O canabidiol, que deve auxiliar no tratamento de epilepsia de uma criança de oito anos que mora em Sorocaba (SP), chegou na sexta-feira 8 de maio ao Brasil. Em dezembro do ano passado, a família de Bernardo Betega de Assis conseguiu na Justiça o direito de receber o medicamento à base de maconha totalmente gratuito e pago pelo Governo do Estado.
O remédio, que veio dos Estados Unidos e deve ser suficiente para quatro meses, foi entregue à mãe de Bernardo, Susicler de Fátima Betega, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O menino deve começar a receber as doses imediatamente. Ele sofre de epilepsia grave desde pequeno e o medicamento foi liberado pela Justiça porque foi provado que o tratamento convencional não faz mais efeito.
A conquista da liminar é fruto de muita insistência. Até por conta disso, Susicler aconselha as demais mães a não desistirem caso precisem de um tratamento semelhante para seus filhos. "Recebi vários nãos antes de conseguir o pagamento do remédio. É preciso pesquisar muito, porque os direitos dos deficientes não são muito divulgados. Depois que cheguei na Defensoria é que tomei conhecimento desta possibilidade", afirma.
Segundo a mãe, vários tratamentos já foram testados para tentar amenizar a chamada Síndrome de Lennox-Gastaut, que causa atrasos no desenvolvimento neurológico do menino. Bernardo também tem hematomas pelo corpo, porque cai muito devido aos espasmos.
O uso do canabidiol foi liberado pela Anvisa, mas importação é controlada com rigidez. O Conselho Federal de Medicina também autorizou os médicos a prescreverem o canabidiol como alternativa a remedios que perderam o efeito. Porém, a regra vale apenas para neurologistas, neurocirugiões e psiquiatras.
Fonte: G1
Já passei sufoco semelhante com um filho meu, para o qual existia e existe até hoje uma solução singular.
ResponderExcluirMas, custo a crer que só esse medicamente é eficaz contra o problema dessa criança.
Vejo tudo isso com muito ceticismo.
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ResponderExcluirÉ bom lembrar que esse MEDICAMENTO, somente trás melhorias na qualidade de vida, e não a cura, bem como ainda carece de acompanhamento acerca de seus efeitos colaterais, pois, n ão existe remédio 100% bom, sempre tem efeitos adversos.
ResponderExcluirUso medicinal sim, fumacê não!