quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Epilepsia: casos de morte caem 42,3%

Um estigma em torno da doença, existe até os dias atuais, onde mesmo sem uma causa específica para se adquirir a epilepsia, o tabu e preconceito com relação à doença ainda existe na sociedade. Muitas pessoas acreditam que a epilepsia é contagiosa, que pode ser adquirida através do contato, outros acham que toda pessoa que tem a doença tem algum problema psiquiátrico, mas segundo o neurologista Emerson Magno essas informações não procedem e quem possui a epilepsia pode ter uma vida normal.

Apesar de não parecer ser tão evidente, cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com o transtorno, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto 70% dos casos de epilepsia são tratados com medicamentos e 30% por meio da cirurgia.

Na Paraíba, houve uma diminuição de 42,3% nos óbitos pela doença, pois em 2016 foram registrados 52 casos, enquanto que neste ano, no mesmo período, mês de julho, foram 30 casos. De 2014 para 2017 foram contabilizados um total de 169 casos de morte por epilepsia no Estado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O ano de 2016 foi o que liderou o ranking, com o maior número de óbitos, entre os anos citados anteriormente.

Denominada como uma das doenças neurológicas mais comuns do mundo, a epilepsia não tem uma causa específica, mas existem fatores como a má-formação congênita do cérebro, traumatismos cranianos, tumores cerebrais, infecções, doenças vasculares, ou até lesões no cérebro, que podem desencadear no distúrbio. “Existe também o fator genético, que é muito importante, em alguns casos tem origem genética, mas não são todos”, acrescentou o neurologista Emerson Magno.

O que deve ser feito durante uma crise epilética? Durante uma crise, a pessoa que estiver presenciando deve tomar alguns cuidados que podem fazer toda a diferença, e que vão ajudar o paciente a não ter lesões graves. Dentre as recomendações do neurologista Emerson Magno, o primeiro passo é proteger a cabeça do paciente, colocando travesseiros, almofadas, ou qualquer utensílio para evitar machucar a cabeça de qualquer lesão; soltar a roupa dele, para que ele respire melhor; o virar de lado, pois pode ocorrer um engasgo com a própria saliva, além de observar o tempo da convulsão, pois se for muito demorado a pessoa deve ser levada rapidamente ao hospital; permanecer do lado da vítima até que ela volte a consciência e evite que a pessoa caia bruscamente no chão.

Fonte: PB Agora

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