Utilizando eletroencefalografia intracraniana para monitorar a atividade cerebral, os pesquisadores acompanharam nove pacientes com epilepsia resistente a medicamentos durante ondas de calor em Londres entre 2015 e 2022. Eles compararam a atividade cerebral desses pacientes durante períodos de calor extremo com períodos normais e descobriram um aumento nas convulsões e em atividades elétricas cerebrais anormais durante as ondas de calor.
A pesquisa revelou que temperaturas mais altas, comuns durante ondas de calor, podem piorar a condição, uma descoberta importante para adaptar o cuidado de pacientes com epilepsia e para considerar o impacto das mudanças climáticas na saúde neurológica.
Embora a amostra do estudo seja pequena, os pesquisadores planejam um estudo mais amplo que se insere em uma análise sobre como as mudanças climáticas podem afetar doenças neurológicas, incluindo acidente vascular cerebral, enxaquecas e Alzheimer.
A pesquisa foi realizada em colaboração com o UCLH e financiada pela Epilepsy Society, The Amelia Roberts Fellowship e um prêmio da UCL Grand Challenges Climate Crisis Special Initiative.
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