A epilepsia é uma doença neurológica que atinge cerca de 2% da população no País. Apenas, em Salvador, a estimativa é que são mais de 50 mil pessoas e, no estado da Bahia, são 287 mil pessoas convivendo com essa doença neurológica de acordo com dados da Sociedade de Neurologia da Bahia.
"Estamos conversando sobre qualificação profissional e inclusão através do esporte. É necessário romper com os estigmas e construir uma política pública que não seja capacitista, mas pautada em direitos humanos e equidade. A gente está conversando muita coisa, muitas ideias boas estão sendo desenvolvidas neste diálogo", disse o secretário Augusto Vasconcelos.
A presidente da ABPEFA, Alessandra Conceição do Nascimento, ressaltou que a discussão é urgente. "A discussão passa pelo mercado de trabalho, a exclusão e, claro, a necessidade de construção de políticas públicas enquanto associação. Estamos aqui não apenas para conversar, dialogar, explicar a condição da pessoa com epilepsia, mas também entendemos que o acolhimento da secretaria é essencial para que possamos construir dias melhores para as pessoas com epilepsia. E, principalmente, atenuar o sofrimento entre as famílias e rede de apoio. Estamos aqui esperançosos com a visita de hoje", disse Alessandra.
Projetos - A epilepsia é uma condição neurológica que determina a necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, mas não transforma os pacientes em pessoas incapazes. Assim, uma das propostas da ABPEFA é a de que as qualificações sociais e profissionais das pessoas com epilepsia possam ser encaixadas em programas como o Qualifica Bahia, por meio de editais. Boa parte dos associados da ABPEFA é composta por pessoas de baixa renda que necessitam de (re)inserção no mercado formal de trabalho, ou de forma a estimular seu empreendedorismo.
A associação também pleiteia apoio ao evento Seminário Bahia: Convivendo com a Epilepsia - 2025, a ser realizado em agosto deste ano, em que abordaremos os Direitos Previdenciários e Assistenciais das Pessoas com Epilepsia. Outro ponto de inclusão seria o do Esporte, uma vez que os médicos indicam que a pessoa com epilepsia precisa de acesso a uma qualidade de vida melhor, o que também se dá por meio do esporte e das práticas de atividades físicas, ofertadas pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB).
Fonte: Ascom Setre
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