Uma campanha iniciada no financiamento coletivo do Indiegogo promete
desenvolver um wearable para monitorar e prever crises epiléticas, com a meta de trazer mais qualidade de vida para as pessoas que
vivem com a doença. A proposta se concentra em transformar o encefalograma
(EEG) de um hospital em um dispositivo vestível que se conecta ao celular. O
Epilog partiu da premiada empresa Epitel, que pretende mudar a vida de pacientes
epiléticos, oferecendo mais segurança para que eles saiam de casa sem precisar
temer novas crises..
A
Epitel estipulou a meta inicial de US$ 100 mil (cerca de R$ 424 mil em
conversão direta) para viabilizar o projeto, mas ela ainda não foi atingida. Mesmo
assim, a empresa já se antecipou e descreveu as metas secundárias caso a
primeira seja alcançada.
Como
funciona
Os pacientes com
epilepsia geralmente passam por um tratamento que se baseia no registro das crises epiléticas formando um tipo de diário. Assim, é possível mapear os
momentos com maior ocorrência e evitá-los. Porém, este trabalho é um tanto
arcaico porque depende de papel, caneta e da memória do paciente – que nem
sempre está consciente no momento do ataque.
O encefalograma
tradicional é um capacete com 26 eletrodos ligados por fio a equipamentos
pesados. Ele consegue monitorar as ondas cerebrais do paciente para fazer esse
mapeamento com mais precisão. Contudo, está limitado aos hospitais. Fora dele,
os pacientes retomam ao método antiquado.
O wearable faz basicamente o trabalho de um encefalograma, porém
a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Além disso, é bastante discreto e
pode ser usado sem causar incômodo algum ao paciente.
Design
O Epilog tem o
formato de um pequeno quadrado com um adesivo removível que fixa o aparelho na
testa ou abaixo do couro cabeludo. Devido ao tamanho, pode ser levado para
qualquer lugar.
Além do dispositivo, o paciente recebe dois adesivos e uma caixa
para armazená-lo. A meta secundária inclui a possibilidade do consumidor
personalizar a caixinha, mas para isso acontecer, o projeto vai precisar
arrecadar US$ 250 mil.
Aplicativo Aura
Por se tratar de um
wearable, o dispositivo requer uma conexão com o celular para executar seus
recursos. A Epitel desenvolveu para o smartphone um aplicativo que vai permitir
ao usuário o acompanhamento de sua atividade cerebral em tempo real. O
aplicativo Aura poderá ser baixado tanto em celulares com Android ou
com iOS. Entretanto, só ficará disponível caso a meta inicial
seja atingida.
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