Neurocientistas do Centro Médico da Universidade de Georgetown (EUA) descobriram uma nova maneira de evitar as crises epilépticas em animais – e isso pode significar uma verdadeira revolução na maneira como tratamos o distúrbio.
As descobertas, publicadas no Proceedings da Academia Nacional de
Ciências (PNAS), fornecem a primeira evidência de que, embora diferentes
tipos de convulsões se iniciem em áreas variadas do cérebro, todas elas
podem ser controladas visando um conjunto muito pequeno de neurônios no
cérebro.
Concentrar-se em neurônios específicos sugere que o tratamento para a
epilepsia pode ser melhorado, dizem os pesquisadores. Por exemplo, a
estimulação cerebral profunda usada hoje pode ser minuciosamente
direcionada ao corpo celular desses neurônios ou às áreas em que seus
axônios tocam, dependendo do tipo de convulsão, diz o pesquisador sênior
do estudo, Patrick A. Forcelli, professor assistente de neurociência e
em farmacologia e fisiologia em Georgetown.
“Encontramos um grande ponto crítico nos circuitos de epilepsia nos
cérebros de ratos que acreditamos que podem ser aproveitados para
interromper o início das convulsões ou impedir sua propagação no
cérebro”, diz ele. “A terapia baseada em circuito para as pessoas
ajudará a compensar os efeitos colaterais conhecidos que acompanham a
terapia medicamentos a e outras técnicas”.
Fonte: Diário Potiguar
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