No Brasil, o Ministério da Saúde identifica cerca de 2% da população acometida pelo problema, representando aproximadamente 2 milhões de brasileiros.
O projeto foi uma demanda da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) no Espírito Santo e, como isso, a entidade poderá promover campanha com palestras e a capacitação de profissionais nas escolas municipais com Primeiros Socorros para crises epiléticas. Também poderá fazer um levantamento de quantas pessoas têm a doença no estado, já que esse número não existe atualmente.
A embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) no Espírito Santo, Jacqueline Barros, destaca a importância de dar voz às causas como a da epilepsia.
“A epilepsia não é apenas uma condição médica. Ela também envolve desafios emocionais, sociais e econômicos, que impactam tanto os indivíduos com a condição quanto aqueles ao seu redor, como familiares e cuidadores. O propósito de caminhar junto, acolher, oferecer orientação e provocar novos olhares é fundamental para construir uma rede de apoio robusta. Isso inclui escutar as vozes de pessoas com epilepsia, de seus cuidadores e de todos que interagem com essa condição. Ao fazer de suas vozes a nossa voz, ampliamos a conscientização e promovemos uma mudança positiva”, comemora.
Jacqueline Barros ainda reforça que a conscientização e a capacitação sobre primeiros socorros para epilepsia nas escolas municipais são essenciais para criar um ambiente seguro e inclusivo para todos os estudantes.
"A epilepsia, uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas, pode resultar em crises inesperadas. Por isso, é fundamental que professores, funcionários e alunos estejam preparados para reconhecer e responder adequadamente a essas situações”.
Com isso, a Associação Brasileira de Epilepsia – Seção Espírito Santo (ABE-ES) pode desempenhar um papel crucial nesse processo. A ABE-ES pode oferecer apoio técnico e educativo às Secretarias de Educação e Saúde, auxiliando na elaboração de políticas e programas de capacitação para lidar com crises epilépticas e outras emergências de saúde mental nas escolas. A associação pode fornecer materiais educativos, realizar palestras e workshops, e oferecer suporte contínuo para garantir a implementação eficaz dessas medidas.
Além disso, também será implementada carteirinha de identificação para os pacientes epiléticos, não só como forma de identificá-los em alguma ocorrência como também para trazer luz aos índices da doença em Vila Velha, contribuindo com o desenvolvimento de políticas públicas assertivas.
Fonte: ES360
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