“No mundo, existem 60 milhões de pacientes que sofrem de epilepsia e um terço deles não responde à medicação”, disse Ana Maiques, cofundadora e CEO da empresa, à rede CNBC. “Esses pacientes geralmente são submetidos a cirurgia, seja uma craniotomia (remoção de parte do cérebro que está causando as convulsões) ou implantação de dispositivo. A Neuroelectrics está trazendo essa solução não invasiva para tentar reduzir as convulsões.”
Em um estudo aprovado pela Food and Drug Admistration (FDA), dos Estados Unidos, 17 pessoas com a doença foram submetidas à tecnologia. O resultado foi uma redução de 41% em média nas convulsões.
Antes que um paciente possa usar o capacete, a Neuroelectrics constrói uma réplica de seu cérebro, conhecida como NeuroTwin. “Há anos que usamos o que hoje chamamos de IA, ou aprendizado de máquina”, relatou Maiques.
O objetivo final é que os pacientes possam usar o dispositivo em casa, em dez sessões diárias de cerca de 20 minutos durante mais ou menos oito semanas. Além da epilepsia, Maiques e sua equipe acreditam que ele poderá ser empregado no tratamento de depressão e Alzheimer.
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