sábado, 29 de agosto de 2015

Setembro: mês de conscientização sobre a epilepsia

Dia 9 de setembro é comemorado o Dia Nacional e Latino-Americano da Epilepsia e, aproveitando a data especial, a ABN (Academia Brasileira de Neurologia) lança campanha para conscientizar a sociedade e desmistificar a Epilepsia, doença neurológica crônica causada por diferentes origens.
As cidades de Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo, Juiz de Fora, Cuiabá, Porto Alegre, Belém, Recife, Teresina, Brasília, Curitiba e Itaúna já confirmaram a realização de caminhadas, eventos em hospitais e faculdades, colocação de tendas, entre outras atividades que terão como objetivo alicerçar a população com informações importantes sobre a doença e como ajudar os pacientes.
“É importante acabar com certos mitos que envolvem a doença e, além disso, mostrar, até mesmo para os próprios pacientes, que é possível, sim, ter uma vida normal mesmo tendo Epilepsia”, pontua a dra. Adélia Henriques Souza, Coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia da ABN e uma das médicas à frente da campanha.
No dia 2 de setembro, às 15h, uma coletiva de imprensa online dará início à campanha. Ela será destinada à mídia, mas também terá a participação da classe médica e público-leigo.
“Nosso desejo é solucionar as dúvidas frequentes sobre a doença, mas, além disso, acabar com o estigma da Epilepsia. Tirando a doença da sombra, os pacientes poderão ter mais qualidade de vida”, conclui a dra. Adélia.
Fonte: A Tribuna

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Estudo avalia relação entre padrões de sono e epilepsia

Com auxílio de uma técnica que combina simultaneamente exames de eletroencefalograma (EEG) e ressonância magnética funcional (RMF), pesquisadores brasileiros e ingleses tentam compreender a relação entre os padrões de sono e a epilepsia.
Segundo os autores, os resultados deverão contribuir para um melhor entendimento da doença, com impactos no diagnóstico, avaliação do prognóstico e na eficácia do tratamento.
A colaboração envolve cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Nottingham e Universidade de Birmingham, na Inglaterra. Os trabalhos são realizados no âmbito do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia 9(BRAINN) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP – e da Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe). A pesquisa também é financiada por meio de um projeto selecionado em uma chamada de propostas lançada no âmbito de um acordo de cooperação entre a FAPESP e as duas universidades inglesas.
“Nosso foco é a epilepsia generalizada, antigamente chamada de epilepsia idiopática ou primária. Nesses casos, as crises muitas vezes se manifestam durante o sono – principalmente durante a fase de transição de sono para vigília. Os episódios também costumam estar associados à privação de sono”, contou Fernando Cendes, pesquisador da Unicamp e coordenador do BRAINN.
De acordo com Cendes, essa forma da doença não tem uma causa bem definida e acredita-se que seja resultado de uma associação de fatores genéticos e ambientais. Não há prejuízos cognitivos e nem alterações estruturais visíveis no cérebro – possivelmente apenas em nível molecular. O principal sintoma da doença são as convulsões, resultantes de alterações súbitas na atividade elétrica do cérebro.
“O exame de EEG pode detectar as chamadas alterações interictais epileptiformes – ondas agudas anormais, denominadas complexos do tipo espícula-onda lenta, que ocorrem caracteristicamente nessa forma da doença e funcionam como marcadores”, disse Cendes.
Padrões de sono
Quando ocorre uma descarga epiléptica, os pesquisadores podem avaliar por meio da RMF quais áreas do cérebro estão ativadas e quais circuitos neuronais estão envolvidos.
“Existe um sinal conhecido como BOLD [do inglês Blood Oxigenation Level Dependent], que mede o nível de oxigenação do sangue. Quanto mais ativa está uma determinada região cerebral, maior é a captação de oxigênio e ocorre modificação nesse sinal. Também podemos estudar os padrões fisiológicos do eletroencefalograma e como ele varia quando a pessoa está dormindo, em vigília, em repouso, de olhos abertos ou fechados. Fazendo esses exames em pessoas com epilepsia e em voluntários sadios podemos comparar os resultados e ver quais as diferenças”, explicou Cendes.
O exame é feito com o voluntário dormindo dentro do equipamento de ressonância magnética e com os eletrodos do EEG conectados. Mas como dura somente uma hora, apenas os estágios iniciais do sono são avaliados. “É possível ver o padrão de ondas e de ativação cerebral nessa transição da vigília para o sono e como se encontram os ritmos normais de pessoas com epilepsia e dos voluntários sadios”, disse o pesquisador.
Parte dos exames está sendo realizada no Hospital das Clínicas da Unicamp, sob a coordenação de Cendes, e parte no Birmingham University Imaging Center (BUIC), sob coordenação do pesquisador Andrew Bagshaw. Em ambos os centros está sendo usado o mesmo modelo de ressonância de 3 Tesla, para que seja possível comparar os dados coletados.
“Ao examinar o que acontece no cérebro adormecido e ao comparar os padrões de sono de cada indivíduo com os padrões de funcionamento cerebral durante a vigília, estou interessado em descobrir o que o cérebro deveria estar fazendo durante o sono. Podemos usar esses métodos para descobrir como esses processos são afetados pela epilepsia e, assim, entender melhor os dois fenômenos”, afirmou Bagshaw.
“Já fizemos os exames em cerca de 25 pessoas e agora estamos na fase de analisar os dados. Provavelmente será necessário fazer novas coletas, pois o grau de alteração é muito pequeno. Toda vez que temos um sinal pequeno, é preciso um maior número de observações para termos certeza de que não se trata de um evento isolado”, disse Cendes.
De acordo com o coordenador do BRAINN, a colaboração com a Inglaterra está sendo importante para desenvolver novas técnicas de aquisição de imagens de ressonância magnética que permitam avaliar de forma mais adequada as alterações cerebrais envolvidas na epilepsia. “Com pequenas adaptações, essas técnicas poderão ser usadas para estudar outras doenças do cérebro, como depressão, demência e esquizofrenia”, afirmou.
“Tenho estado particularmente interessado no trabalho do professor Cendes na Unicamp há algum tempo. Ele tem usado métodos de imagem para determinar tanto o tipo como a gravidade dos casos de epilepsia em seus pacientes e, assim, planejar o tratamento. Embora seja responsável por um número relativamente grande de pacientes, Cendes tem usado essas novas abordagens para criar tratamentos personalizados para aqueles sob seus cuidados”, disse Bagshaw. 
Fonte: AGÊNCIA FAPESP





sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Uma história em depoimentos de um pai

“Meu filho Rodrigo Drummond, de 38 anos, nasceu sem problemas, mas tinha a moleira fechada. Com quatro meses e meio fez uma cranioestenose e teve um pós-operatório difícil. A aparência dele sempre foi inteiramente normal, mas ele é hiperativo. Hoje, mede 1,96 m, calça sapatos número 48, pesa 106 kg e tem a maturidade de uma criança de três anos. Não sabemos por que ele ficou assim. Quando nasceu, os aparelhos de tomografia não detectaram nenhum problema.
Rodrigo sempre foi muito agressivo. À medida que ficou mais velho, passou a tomar medicamentos e a agressividade diminuiu. Hoje são sete ao dia. O problema é que quando a agressividade diminuiu, ele passou a ter convulsões muito intensas.
O tremor é tão forte que Rodrigo chega a ser jogado na parede, sem perder a consciência. É como se recebesse um choque elétrico no cérebro. Isso dói e provoca reações involuntárias. Nesses dois anos, tratamos o problema com anticonvulsivantes como o Divalproato de sódio e Topiramato, que têm efeitos colaterais como a formação de gazes no estômago e prisão de ventre. Esses medicamentos, ao mesmo tempo em que aumentam o apetite, prendem os gazes no estômago e por isso ele tem o abdomen muito estendido.
Mesmo aumentando a dosagem dos medicamentos, as convulsões continuaram. Compramos o canabidiol antes que fosse liberado pela Anvisa, vendido por uma família que adquiriu para dar ao filho, mas desistiu de usar depois de apenas três doses, optando pela operação, que acabou não dando resultado.
Sou engenheiro e conheço química, por isso não tive problemas morais em usar o canabidiol. Meu filho tinha quatro convulsões violentas ao dia. Em 15 dias, depois do início da primeira bisnaga, elas caíram para zero.
Mas a pasta acabou e comprei o canabidiol em gotas, como a concentração era menor do que dizia a embalagem e a concentração faz toda a diferença no tratamento. Com isso, ele voltou a ter uma convulsão ao dia. Essa empresa está sendo fiscalizada pela FDA ( Food and Drug Administration), nos Estados Unidos e nós vamos trocar de fabricante.
O processo para trazer a pasta é tão burocrático que achei mais confiável mandar buscar lá fora, informalmente. É mais seguro do que depender da burocracia do estado porque não pode haver interrupção no tratamento”.
Júlio César Drummond, engenheiro, 67 anos, pai de Rodrigo, que aos 38 anos tem idade mental de três e sofre convulsões violentas desde 2013. 

Fonte: UAI / Saúde Plena

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Aprovado registro de novo medicamento anticonvulsivante

A Anvisa publicou, no Diário Oficial da União o registro do medicamento Keppra ® (levetiracetam). Este é o 13º medicamento novo registrado na Agência em 2015.
O  Keppra ® é um anticonvulsivante que se apresenta sob a forma de comprimido revestido nas concentrações de 250mg e 750mg e de solução oral na concentração de 100mg/mL. A formulação é indicada para o tratamento da epilepsia.

Indicações de uso Keppra
- Isoladamente em adultos e adolescentes a partir dos 16 anos de idade com epilepsia diagnosticada recentemente, para tratar crises parciais com ou sem generalização secundária.
- Em doentes que estão usando outro medicamento anti-epiléptico (terapêutica adjuvante), para tratar:
- Crises parciais, com ou sem generalização, em adultos, adolescentes e crianças com mais de 4 anos de idade;
- Crises mioclónicas em adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos com epilepsia mioclónica juvenil;
- Crises generalizadas tónico-clónicas primárias em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade com epilepsia idiopática generalizada.
Levetiracetam concentrado é uma alternativa para doentes quando a administração oral, temporariamente, não é possível.
POSOLOGIA
Comprimidos (250mg, 500mg, 750mg, 1000mg), utilizados como tratamento diário na prevenção de crises epiléticas em adultos.
Solução oral (100 mg/ml) , utilizado como tratamento diário na prevenção de crises epiléticas: Em bebês (a partir dos 6 meses até 23 meses), crianças (2 aos 11 anos) e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg;
Em adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg.

Solução perfusão (100mg/ml) é uma alternativa para doentes quando a administração do medicamento, por via oral, não é possível temporariamente.

CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à substância ativa ou a outros derivados da pirrolidona ou a qualquer um dos excipientes.
SUPERDOSAGEM
Sintomas
Foram observadas sonolência, agitação, agressividade, nível de consciência reduzido, depressão respiratória e coma, com superdosagem de levetiracetam.
Tratamento da superdosagem
Após uma superdosagem aguda, o estômago deverá ser esvaziado por lavagem gástrica ou indução do vómito. Não existe antídoto específico para o levetiracetam. O tratamento de uma superdosagem deverá ser sintomático e poderá incluir o recurso à hemodiálise. A eficácia da extração do dialisador é 60% para o levetiracetam e 74% para o metabolito primário.
Fonte: Pfarma













sábado, 15 de agosto de 2015

Familias conseguem simplificar importação do canabidiol

A importação do canabidiol (CBD), substância derivada da maconha usada em tratamentos de convulsões, tornou-se menos burocrática nos últimos meses depois da longa luta das famílias dos pacientes. O produto deixou de ser ilegal em janeiro e foi colocado na lista de substâncias controladas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No mês passado, a Receita Federal publicou uma portaria que tira os impostos desse tipo de transação. Mas pessoas com doenças que dependem do CBD para evitar as crises ainda encontram dificuldades na rede pública de saúde. Pelo menos uma família disse ter ouvido do próprio médico que ele estaria proibido de prescrever o medicamento.
Hoje, a Anvisa tem 891 pedidos recebidos e 809 já aprovados. Até o fim de março, eram 499 autorizados. De lá para cá, houve, em média, quase 80 processos abertos por mês — número que reflete como a importação se tornou mais simples desde a reclassificação do CBD. Agora, a autorização para trazer o medicamento vale por um ano e não será mais necessário fazer um novo pedido à agência a cada importação. Antes da nova regra, era preciso pagar o imposto para retirar a encomenda ou o produto retido no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Com a publicação da Portaria nº 454, o paciente receberá o medicamento em casa sem pagar os tributos federais.
Durante um ano e quatro meses, a nutricionista Camila Guedes, 34 anos, lutou contra as crises convulsivas do filho Gustavo, que tem a síndrome de Dravet — doença degenerativa rara que provoca crises epilépticas. Depois de muitas batalhas, ele foi o primeiro no país a conseguir a autorização da Anvisa para importar o canabidiol de maneira legal. Levou cerca de 40 dias até o menino começar a usar o medicamento. Em junho, sete dias depois de iniciar o tratamento com CBD, Gustavo foi levado para um hospital, mas não resistiu às complicações decorrentes de uma série de convulsões. A nutricionista transformou a ausência do filho em razão para lutar com outras famílias pela liberação do uso da maconha medicinal.
Em dezembro, Camila descobriu estar grávida. Gabriel estava a caminho. Durante a gestação, a família fez aconselhamento genético para saber se o casal poderia ter outro filho. O menino nasceu no Dia dos Pais. “Temos muita fé de que o Gabriel é normal e que vai dar tudo certo. É uma paz para o coração saber que não somos responsáveis pela doença do Gugu.”

Fonte: Correio Braziliense



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Música clássica pode ser usada para evitar crises convulsivas



Cientistas dos EUA descobrem que áreas cerebrais comprometidas pela epilepsia são ativadas pelo som de compositores eruditos.
Pérolas de Mozart ou de Bach para amenizar a epilepsia. É o que sugere um estudo apresentado na 123ª Convenção Anual da Associação Psicológica Americana, no Canadá. Os pesquisadores mostraram que o cérebro de pessoas com a enfermidade neural fica mais ativo ao “ouvir” música clássica do que o de não epiléticos. O efeito protetivo ainda não foi totalmente destrinchado, mas os cientistas acreditam que a descoberta pode ajudar a evitar principalmente as crises convulsivas.
A ideia do experimento surgiu com base em mecanismos semelhantes da doença e do processamento cerebral da música. “Aproximadamente, 80% dos epiléticos têm a do lobo temporal, e a música é percebida nessa mesma região. Queríamos ver se e como as pessoas com esse tipo da doença sincronizam sua atividade neural com a música”, explica ao Correio Christine Charyton, professora-assistente de neurologia no Ohio State University Wexner Medical Center, nos Estados Unidos, e uma das autoras do trabalho.
A equipe utilizou um eletroencefalograma, aparelho capaz de visualizar minuciosamente o cérebro, para observar a reação de 21 pacientes com epilepsia e pessoas saudáveis enquanto ouviam músicas clássicas. As sinfonias foram tocadas com intervalos de 10 minutos de silêncio para que fosse possível comparar as duas situações e as reações dos participantes.
Como resultado, observou-se que o nível das ondas cerebrais de todo o grupo aumentava quando eles ouviam as músicas. E o mais interessante: a atividade neural dos epiléticos era maior ainda no momento das sinfonias. “Ficamos surpresos.Trabalhamos com a hipótese de que a música seria processada no cérebro de forma diferente do que o silêncio. Nós não sabíamos se isso seria o mesmo ou diferente para os epiléticos”, conta Charyton.
Para a autora, a constatação ajuda a entender melhor como funciona a epilepsia, um conhecimento a ser utilizado em tratamentos futuros para evitar ataques provocados pela doença. “Pessoas com a doença sincronizam mais as canções no lóbulo temporal. Isso pode ser útil, uma vez que o cérebro pode sincronizar com a música e não provocar uma convulsão. Nossos pacientes não têm convulsões quando escutam a música”, detalha a autora.

Mais estudos


Apesar de o estudo norte-americano ter trazido esperanças para o aperfeiçoamento de técnicas de tratamento da epilepsia com base em novas informações sobre a atividade neural dos pacientes, os autores destacam que muito ainda precisa ser estudado para que os dados possam ser usados. “Acredito que entender melhor como o cérebro reage à música fará com que, futuramente, possamos pensar nela como uma possibilidade de intervenção, não sozinha, mas incorporada a técnicas já utilizadas”, adianta Charyton.


Christian Muller, especialista em neurologia infantil e médico do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, acredita que o trabalho é interessante, mas ainda precisa responder a mais perguntas. “O que eles mostram é uma alteração na onda cerebral que leva à convulsão, porém não tem como prever como serão essas alterações. Precisamos de mais pesquisas para saber como isso pode ser usado em tratamentos, de que modo traria resultados para evitar as convulsões”, destaca.
Muller também frisa que estudar a música e o efeito dela no organismo pode render muitos frutos, principalmente para resolver problemas relacionados ao cérebro. “Fica difícil definir essa pesquisa como boa ou ruim, mas o estudo é interessante principalmente por abordar esse tema que tem sido bem explorado na área médica, a musicoterapia. Trata-se de um recurso rico, utilizado também em tratamentos para dor” exemplifica.


Efeito contrário


Adelia Henriques Souza, coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), destaca que a pesquisa precisa considerar a música também como um fator desencadeante das convulsões. “Não tem como dizermos que esse estímulo melhore as crises, já que muitas delas são causadas pelas próprias canções. É difícil estabelecer uma melhora justamente pela quantidade variada de causa das convulsões, provocadas até pelo ato de comer”, justifica.
Souza frisa ainda que existem muitos tipos de epilepsia além da tratada pelos cientistas — eles analisaram a causada por problemas no lobo temporal e que acomete principalmente os adultos. “As crianças mesmo não apresentam esse subtipo. Temos também a do lobo frontal, a do lobo parental, os locais variam bastante”, diz.


Fonte: UAI / Saúde Plena

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Remédio para tratar epilepsia criado em impressora 3 D é aprovado nos EUA

A Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou pela primeira vez um medicamento que utiliza tecnologia de impressão 3D, abrindo caminho para potenciais customizações de remédios para atender às necessidades dos pacientes.
O medicamento, produzido pela empresa privada Aprecia Pharmaceuticals, foi aprovado para uso oral como uma terapia alternativa prescrita para o tratamento de epilepsia, disse a companhia na segunda-feira (3).
O Spritam usa a tecnologia "ZipDose" da Aprecia, um sistema de entrega que cria doses pré-mensuradas que se desintegram na boca com um pouco de líquido.
A impressão em 3D pode ajudar as empresas a desenvolverem produtos com "especificações individuais para cada paciente ao invés de adotar uma abordagem padronizada para todos", disse o analista da Wedbush Securities Tao Levy.
Na indústria de cuidados médicos, essas impressoras são usadas por dentistas para criar réplicas de mandíbulas e dentes, assim como alguns implantes dentais acabados, e cirurgiões ortopédicos têm feito testes para criar próteses de quadril customizadas.

Fonte: G1

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

TV Brasil: A vida de uma criança com Síndrome de West

O depoimento de uma  mãe que tem uma filha com síndrome de west e fala como é a convivência de sua filha em casa, as dificuldades, como ela lida com a doença e como ela convive com sua amiga quando estão juntas muitas vezes.




Fonte: TV BrasilL: Programa Especial